quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O que é pintura metafísica?

                                              Obra surrealista e metafísica de Chirico

Na arte moderna, a Pintura Metafísica descreve um estilo de pintura desenvolvido durante a era da Primeira Guerra Mundial por dois artistas modernos, ou seja, Giorgio de Chirico (1888-1978) e Carlo Carra (1881-1966), mais tarde se juntou o especialista Giorgio Morandi (1890-1964).
O termo “metafísica” vem da palavra grega para “além das coisas reais”.
A rigor o movimento durou apenas seis meses mais ou menos durante o ano de 1917 e que De Chirico e Carra trabalharam juntos. De Chirico mudando seu estilo no ano seguinte.

Pintura Metafísica – Estilo

Pintura Metafísica foi um estilo de pintura que floresceu principalmente entre 1911 e 1920 nas obras dos artistas italianos Giorgio de Chirico e Carlo Carrà.
Esses pintores utilizaram imagens representacionais, mas incongruente para produzir efeitos inquietantes sobre o espectador. Seus trabalhos influenciaram fortemente os Surrealistas na década de 1920.
Pintura Metafísica originou-se com De Chirico.
Em Munique, na Alemanha, onde passou seus anos de formação, De Chirico foi atraído para a pintura romântica alemã do século 19 e para as obras dos filósofos Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. A busca deste último para significados ocultos além das aparências superficiais e suas descrições de casas vazias cercadas por edifícios arqueados, na cidade italiana de Turim causou uma impressão particularmente profunda sobre De Chirico.
Depois de 1919 de Chirico produziu imagens mais fracas, falta o poder misterioso de seu trabalho anterior, e seu estilo de pintura, eventualmente afundou em um Classicismo excêntrico.

Pintura Metafísica – Giorgio de Chirico

Este estilo de pintura cria um impressão de mistério, através de associações pouco comuns de objetos totalmente imprevistos, explora os efeitos de luzes misteriosas, sombras sedutoras e cores ricas e profundas, de plástica despojada e escultural. Tem inspiração na Metafísica, ciência que estuda tudo quanto se manifesta de maneira sobrenatural.
Pintura Metafísica antecipa certos aspectos do Dadaísmo, ao aproximar objetos díspares, e também do Surrealismo, ao representar um clima onírico.
Giorgio de Chirico (1888-1978) foi um pintor italiano nascido na Grécia.
Segundo ele, para que fosse verdadeiramente imortal, uma obra de arte teria que abandonar por completo os limites do humano.
Pintura Metafísica originou-se com De Chirico.
Em Munique, na Alemanha, onde passou seus anos de formação, De Chirico foi atraído para a pintura romântica alemã do século 19 e para as obras dos filósofos Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. A busca deste último para significados ocultos além das aparências superficiais e suas descrições de casas vazias cercadas por edifícios arqueados, na cidade italiana de Turim causou uma impressão particularmente profunda sobre De Chirico.
Depois de 1919 de Chirico produziu imagens mais fracas, falta o poder misterioso de seu trabalho anterior, e seu estilo de pintura, eventualmente afundou em um Classicismo excêntrico.

Pintura Metafísica – Giorgio de Chirico

Este estilo de pintura cria um impressão de mistério, através de associações pouco comuns de objetos totalmente imprevistos, explora os efeitos de luzes misteriosas, sombras sedutoras e cores ricas e profundas, de plástica despojada e escultural. Tem inspiração na Metafísica, ciência que estuda tudo quanto se manifesta de maneira sobrenatural.
Pintura Metafísica antecipa certos aspectos do Dadaísmo, ao aproximar objetos díspares, e também do Surrealismo, ao representar um clima onírico.
Giorgio de Chirico (1888-1978) foi um pintor italiano nascido na Grécia.
Segundo ele, para que fosse verdadeiramente imortal, uma obra de arte teria que abandonar por completo os limites do humano.
Pintura Metafísica originou-se com De Chirico.
Em Munique, na Alemanha, onde passou seus anos de formação, De Chirico foi atraído para a pintura romântica alemã do século 19 e para as obras dos filósofos Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. A busca deste último para significados ocultos além das aparências superficiais e suas descrições de casas vazias cercadas por edifícios arqueados, na cidade italiana de Turim causou uma impressão particularmente profunda sobre De Chirico.
Depois de 1919 de Chirico produziu imagens mais fracas, falta o poder misterioso de seu trabalho anterior, e seu estilo de pintura, eventualmente afundou em um Classicismo excêntrico.
Retratava nas suas obras cenários arquitetônicos, solitários, irreais e enigmáticos, onde colocava objetos heterogéneos para revelar um mundo onírico e subconsciente, perpassado de inquietações metafísicas.
Das suas composições fazem parte elementos arquitetônicos como colunas, torres, praças, monumentos neoclássicos, chaminés de fábricas etc. construindo, paradoxalmente, espaços vazios e misteriosos. As figuras humanas, quando presentes, carregam consigo forte sentimento de solidão e silêncio. São meio-homens, meio-estátuas, vistos de costas ou de muito longe. Quase não é possível entrever rostos, apenas silhuetas e sombras, projetadas pelos corpos e construções.
Pintura Metafísica de Giorgio De Chirico
Pintura Metafísica
Giorgio de Chirico – Piazza d’Italia
Pintura Metafísica
Giorgio de Chirico – Ettore e Andromaca, 1917
Pintura Metafísica
“O regresso do poeta”
Pintura Metafísica
Ritorno del Figlio Prodigo, 1965
Pintura Metafísica
La nostalgia dell’infinito, 1912-1913
Pintura Metafísica
L’enigma dell’ora, 1911
            As Musas Inquietante de Giorgio De Chirico: da metafísica ao surrealismo
Giorgio De Chirico: Pintor, escritor (1888-1978).
Giorgio de Chirico nasceu de pais italianos em Volos, Grécia, em 10 de Julho de 1888.
Em sua arte, ele procurou evocar os significados ocultos por trás vida cotidiana, e suas cenas enigmáticas de cidades vazias, estátuas ameaçadoras, sombras misteriosas e estranhas combinações de objetos do cotidiano inspirou os artistas do movimento surrealista na década de 1910.
Sua importante “metafísica” funcionou a partir desses anos e incluem “O Enigma de uma tarde do outono”, “Juízo do Soothsayer” e “O Mistério e Melancolia de uma rua.”
Depois de uma longa carreira, de Chirico morreu em Roma, Itália, em 19 de novembro de 1978.
                                             Giorgio De Chirico – Artista
O artista italiano Giorgio de Chirico é mais conhecido por suas pinturas enigmáticas da década de 1910 e dos anos 20, e por sua influência no movimento surrealista.
Sua pintura não altera, nem distorce a realidade, muito menos a interpreta. Sua arte nem mesmo é a expressão ou extensão de si próprio. Mas é a expressão de uma não-realidade, de um universo do que não é, nem está. Chirico cria um mundo onírico e fantástico, no qual mesmo os sonhos têm outra concepção. É o nascer do pré-surrealismo.
O pintor greco-italiano nasceu em Vólos, Grécia, a 10 de Julho de 1888. Quando jovem estudou Artes em Atenas e Florença. Depois desse período mudou-se para a Alemanha, onde estudou filosofia e, no ano de 1917, fundou um movimento artístico chamado “Pintura Metafísica” com o pintor Carlos Carrà.
Profundamente entusiasmado por tal tema, Chirico pinta sua primeira e famosa série, ‘Praças de cidades metafísicas’’ – “Melancolia Outonal ” e “O Enigma do Oráculo”.
A sua particular forma de ver e entender o mundo foi fortemente influenciada por filósofos como Nietzsche e Arthur Schopenhauer, os quais impactaram diretamente sua arte metafísica, como se seus quadros fossem a expressão plástica dessas filosofias.
Giorgio de Chirico foi tão enigmático quanto suas primeiras obras. Queria decifrar a essência do Homem, do Universo, as relações, os elementos. Seus quadros tentam dar significado ao abstrato e aos objetos dispostos ao silêncio e ao vazio, retirados de seus comuns cenários para relacionarem-se entre si no mundo absurdo do pintor.
O estilo metafórico de Nietzsche foi absorvido por Chirico e, conseqüentemente, desafogado em suas obras, as quais parecem translações de seu espírito descomprometido com a realidade, quase livres associações.
Para além da filosofia, De Chirico também foi muito inspirado pela poesia de Baudelaire, Rimbaud, Hugo, Apollinaire, Max Jacob, entre outros. Era um romântico, acima de tudo. Ou um sonhador, se é que as duas coisas não são uma só. Suas visões líricas eram tomadas por traços improváveis e anti-realistas, cheios, porém, de simbolismos. Todo este onirismo de seu primeiro período artístico abriu frestas à estética surrealista. Em 1925, participou de sua primeira exposição artística.
Características de sua pintura são os padrões arquitetônicos, elementos simbólicos, manequins, grandes espaços entre um elemento e outro, ou a exploração do vazio. Sua estrutura artística foi inovadora para a época e, como tinha uma linguagem própria, obrigava o observador a buscar informações para compreendê-la.
Por isso ele tratou de escrever algumas notas e ensaios sobre sua produção metafísica.
Com forte inclinação ao academicismo, cada vez mais deixou de lado seu primeiro período artístico, dedicando-se com menos intensidade a uma pintura mais tradicional.
Foi admirado e respeitado, experimentando êxito com sua arte, e influenciou o surrealismo e o dadaísmo.
De Chirico transportou à tela uma certa inquietude existencial que o marcou pessoalmente. Não aquela perturbação que nos míngua a sanidade, mas sim a perturbação que nos eleva o espírito criativo e curioso a ponto de encontrarmos outra realidade e nela vivermos. O pintor morreu em Roma, a 20 de novembro de 1978.
Fonte: www.britannica.com/www.biography.com/obviousmag.org

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