Outra crença frequente na antiguidade era a de que os espelhos tinham a capacidade de capturar e reter o que quer que eles refletissem, para uso posterior. Esta crença antiga pode estar na origem do espelho que aparece no conto da Branca de Neve.
Acredita-se que a "verdadeira" Branca de Neve tenha sido uma baronesa da Baviera, o maior Estado alemão, do século 18.
O pai desta baronesa teria se casado novamente no ano de 1743, e a madrasta de Branca de Neve tinha uma preferência por seus filhos de um relacionamento anterior. Do novo marido, ela ganhou um espelho de presente.
O objeto era conhecido "espelho falante". Dizia-se que os espelhos produzidos no vilarejo de Lohr (hoje na Alemanha) tinham tamanha qualidade que sempre "diziam a verdade" - daí o nome.
Na lenda, o "espelho falante" diz à madrasta que há, sim ,alguém mais bela que ela, Branca de Neve.
O tal espelho não só existe de verdade, como pode ser visto até hoje, no museu Spessart, no castelo de Lohr.
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