O
relógio de parede no estilo colonial marcava vinte e três horas e cinquenta e
cinco minutos. Eu estava esparramado no sofá aguardando o início de um filme.
De repente ouvi arranhar com força pelo lado de fora da porta. Depois ouvi os
latidos e novamente arranhar. Era como se a minha cachorra quisesse entrar ou
avisar algo estranho. Levantei e fui verificar o motivo de tal alvoroço. E logo
me dei conta que a cachorra havia sido amarrada na corrente antes de uma pessoa
vir me visitar. E ela estava bem quietinha, dormindo.
De fato,
esquecemo-nos de soltá-la. Gelei dos pés à cabeça.
Afinal,
o que realmente aconteceu aqui?
Carlos
Holanda
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