Joaquim da Silva, nordestino das brenhas do Piauí, é um homem forte, alto, de pele queimada pelo sol e mãos calejadas da labuta no cabo da enxada; caboclo de palavra, trabalhador, de personalidade forte, desses que só anda com a peixeira na cintura e é capaz de lavar a alma com sangue caso seja ofendido, pois não leva desaforo para casa. Mesmo que não esteja aboiando, carrega sempre o chapéu de couro no quengo, mas quando vai campear o gado usa o gibão e as calças de couro como se fosse uma farda para proteção contra espinhos e galhos.
Joaquim da Silva casou-se muito cedo com Maria dos Anjos, de papel passado no cartório e na igreja, e desse matrimônio nasceram sete filhos, seis homens e a penúltima é uma menina. Os dois filhos homens, os mais velhos, também se casaram com mulheres das redondezas, o outro, amancebou-se com uma moça de vida livre; os três casais moram mais distantes. Os outros quatro filhos, mais moços, residem sob o mesmo teto dos pais.
Joaquim da Silva casou-se muito cedo com Maria dos Anjos, de papel passado no cartório e na igreja, e desse matrimônio nasceram sete filhos, seis homens e a penúltima é uma menina. Os dois filhos homens, os mais velhos, também se casaram com mulheres das redondezas, o outro, amancebou-se com uma moça de vida livre; os três casais moram mais distantes. Os outros quatro filhos, mais moços, residem sob o mesmo teto dos pais.
Veja aqui Cangaceiros 2
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