domingo, 12 de abril de 2020

NADA SERÁ COMO ANTES



A natureza está se recompondo. A poluição diminuiu de tal forma que afetou até o movimento da terra. Afetou também os movimentos das placas tectônicas. As geleiras da Antártida já não estão desmoronando com tanta velocidade como estavam antes. Há intensidade de movimentos sísmicos sim, mas também são por causas naturais do que vem acontecendo com a ausência do homem no meio ambiente.

Está sendo jogado menos CO2 no espaço. A atmosfera também está melhorando em todos os aspectos, inclusive para nos proteger dos raios ultravioletas.

Esse é um ciclo que se encerra. E dará lugar a uma nova forma de sobreviver na terra. Provavelmente depois de o planeta ser tão maltratado, ele mesmo decidiu por um ponto final para antecipar esse novo modo de vida.

A religião sofrerá grandes transformações e será cultuada não em templos ou igrejas. Mas, mais por teleconferências e também sofrerá perdas financeiras.

Com o tempo, e muito em breve, os cinemas deixarão de existir e o mundo será conectado por streaming para assistir filmes, novelas, documentários e séries. Isso já vem acontecendo.

Os serviços de delivery serão intensificados em todo o mundo e restaurantes físicos simples ou de luxo, com o tempo serão locais fantasmas.

A maioria da população trabalhará de casa, pela internet. Isso é o futuro. A era dos robôs que está chegando com toda força.

O turismo será uma das áreas mais atingidas. Grandes parques temáticos, a rede hoteleira e o serviço aéreo terão queda crucial na economia. Há uma infinidade de temas que poderíamos citar e fazer comparações. Mas o mais importante nesse momento é o valor humano, o sentimento de coletividade que se fortalece, o amor ao próximo que irá prevalecer.

Essa pandemia veio para mostrar muita coisa. O quanto nós somos desumanos e egoístas, ambiciosos e gananciosos, querendo ganhar a qualquer custo com o suor dos mais fracos. Esse capitalismo selvagem não irá deixar de existir, porque é da natureza humana ser conquistador. Mas nada será como antes.

Carlos Holanda

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