General Osório partiu de
manhã cedo com uma tropa de cento e cinquenta soldados para fazer uma visita
diplomática, política e amigável ao rei Gabriel de Alcântara. A missão é tirar
as dúvidas e esclarecer sobre as vidas do rei Saul e da rainha Catarina do
reino da Terra Plana.
Os caminhos que levam ao
reino Continental são tortuosos e acima de tudo perigosos. Infestado de malfeitores,
ladrões e mercenários. Esse é o risco que esse pequeno exército tem que correr
ou enfrentar caso seja necessário.
Os cenários são exuberantes.
Ora de matas fechadas, ora em campo aberto e, em alguns casos montanhosos,
propícios à emboscadas.
A tropa leva à sua frente,
as bandeiras imperiais do reino de Astride. Soldados preparados e treinados
marcham no final da fileira indiana; os outros, da segunda cavalaria, são
arqueiros, e a terceira cavalaria, é de lanceiros e espadachins. São três grupos
de soldados hierárquicos, cada um com seu comandante estratégico preparado para
tudo.
Essa noite o General Osório,
sabendo que já andou metade do caminho, olha no mapa e decide acampar na parte
mais alta e arborizada. Agrupa a tropa. Manda que façam um círculo, acendam
fogueiras e coloque sentinelas no topo para vigiar. Ordena que três batedores
sigam à frente para garantir a segurança.
(...)
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