Foto web divulgação
Na parada, um rapaz bem afeiçoado com pouco mais de vinte anos aguarda seu ônibus. Nesse exato momento, uma garota linda e bem vestida aproxima-se dele. A condução chega e os dois entram. Sentam-se lá atrás, um ao lado do outro. Vão para a balada.
É uma sexta feira e já passa das 23 horas. Um Senhor de idade avançada e barba por fazer, observa o rapaz que conversa, pergunta o nome dela, para onde vai e se tem namorado. Não demora muito e chegam ao destino. Antes que ele – o rapaz – desça do ônibus, o velho pergunta – com quem você conversava e gesticulava tanto?
– Com a garota que estava comigo, o Senhor não viu?
– Que garota meu jovem? Não havia ninguém ali. Só você conversando só.
– Ah, então o Senhor quer dizer que sou louco? Ali está ela me esperando – e enquanto o rapaz apontou para a moça e virou-se para o velho, percebeu que também não havia ninguém no ônibus a não ser ele, o cobrador e o motorista. Arrepiou-se todo, gelou a espinha e foi embora quase correndo.
– Com a garota que estava comigo, o Senhor não viu?
– Que garota meu jovem? Não havia ninguém ali. Só você conversando só.
– Ah, então o Senhor quer dizer que sou louco? Ali está ela me esperando – e enquanto o rapaz apontou para a moça e virou-se para o velho, percebeu que também não havia ninguém no ônibus a não ser ele, o cobrador e o motorista. Arrepiou-se todo, gelou a espinha e foi embora quase correndo.
Carlos Holanda
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