Foto web divulgação
Recém-casados decidem passar o final de semana no sítio da família. Ajeitam as malas no carro e ganham a estrada. É uma viagem tranquila e até romântica.
A casa é suntuosa. Tem paredes e portas de vidro fumê na frente. O caseiro hoje está de folga. Nada os incomodará, pelo menos por enquanto.
O dia passa. A noite chega. As luzes do quintal estão acesas. Ela vai para o chuveiro. Ele deita-se de frente para o quintal e vê a lua refletida na piscina. De repente, um barulho na porta da cozinha. Era como se alguém batesse pedindo para entrar e ele vai averiguar. Para sua surpresa é um filhote de doberman, a coisa mais linda. O rapaz o afaga, mostra para a esposa e os dois decidem que naquela noite o cachorrinho dormirá na sala.
O casal vai para a cama e dorme. A porta do quarto ficou entreaberta e pouco tempo depois um enorme cão se projeta e rosna acordando-os.
– Santo Deus! Mas o que é isso? - Indaga o homem que, automaticamente saca uma arma da gaveta do criado mudo e dispara contra o animal. O cachorrão desvia-se como se fora ensinado e ataca ferozmente. Morde a mulher na jugular e só falta estraçalhar. Depois e rapidamente some do local.
– Santo Deus! Mas o que é isso? - Indaga o homem que, automaticamente saca uma arma da gaveta do criado mudo e dispara contra o animal. O cachorrão desvia-se como se fora ensinado e ataca ferozmente. Morde a mulher na jugular e só falta estraçalhar. Depois e rapidamente some do local.
Há sangue espalhado nos lençóis e no chão. As marcas de tiro estão evidenciadas nas paredes e na cama.
Vizinhos que ouviram a sequência dos disparos avisam à polícia. Pouco tempo depois as viaturas chegam ao local e os policiais o prendem pela morte da esposa. O marido nega o crime e afirma que foi um cachorro negro, gigante, que a estrangulou, mas a polícia não vê nenhum animal na casa e afirma que ele – o rapaz – não satisfeito em tê-la mordido no pescoço ainda desferiu três tiros na vítima.
– As provas são suas digitais, DNA na saliva e no sangue, cápsulas deflagradas e a arma do flagrante – disse o detetive.
Carlos Holanda
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