A sensação
de receber um cartão de natal impresso com letras douradas, em alto relevo e
aplicação de verniz localizado, com uma ou duas frases escritas à mão é no
mínimo emocionante. Deixa até uma ponta
de saudade daquela época em que as pessoas intimamente usavam de mais
sinceridade e davam-se ao trabalho de meditar e escolher frases do coração para
transmitir um sentimento de paz, harmonia, saúde, prosperidade e desejar
realmente um feliz Natal e boas festas.
Sentimento não robotizado pelas mídias sociais.
Ir na
papelaria escolher um cartão pequeno, médio ou grande, dos mais variados
formatos, simples ou de luxo, com um envelope bacana, dava prazer de escrever
para quem a gente iria enviar. Ali, residia a delicadeza e a sensibilidade de
quem escolhia um presente sabendo do gosto de cada destinatário; mas hoje, como
os tempos mudaram, envia-se por In Box, por e-mail ou simplesmente copia-se do
Google uma imagem legal (clichê), posta-se no perfil, e então é só marcar 30,
40, 100 pessoas e não se preocupar com originalidade. Pra quê essa frescura? Afinal
são amigos.
É... os tempos
são outros. Falta-nos mais calor humano e sensibilidade para valorizar o
próximo.
Muitas vezes
passamos um pelo outro e vemos, porém, não enxergamos. Sabe por quê? Por que
2.000, 3.000 ou 5.000 "amigos" são muito difíceis de memorizar e reconhecer na rua,
nos point’s, no shopping ou numa academia de ginástica, e é nesse ponto que
somos robotizados, sem um pingo de sentimento para reconhecer.
Boas festas
aos desconhecidos! Aos amigos, um grande abraço.
Carlos
Holanda
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