Vamos botar as cartas na mesa. Aqui não tem bola de cristal e nem magia, só a verdade que direi sobre sua vida. Quero antes de tudo ler as curvas da sua mão para traçar seu destino, e acredite as cartas não mentem com a minha interpretação. Disse a cartomante ao cliente.
Pois bem, eram duas amigas que moravam em casas diferentes, uma de frente pra outra e certa vez, Mariana convidou Juliana para lhe acompanhar em uma visita a uma cartomante. Queria saber do que poderia dar certo no amor, nos negócios e na vida. Claro que para obter essas respostas havia um preço a pagar a cada sessão; uma taxa.
Juliana gostou tanto de ter participado que bastava Mariana sair na porta que já perguntava se hoje era dia de ir.
Depois de muitas sessões durante meses Juliana foi se afastando da amiga, quase nem saía à rua, vivia enfurnada dentro de casa. Mariana estranhou esse comportamento e continuou fazendo suas visitas, porém, observou que toda vez que ia sair havia carros diferentes na porta da residência da amiga. Um dia resolveu abordar a amiga e perguntar:
- Bom dia, Juliana! Vamos à casa da cartomante hoje? Estou querendo saber umas coisinhas, entende?
- Bom dia! Mulher entra! Vamos colocar as cartas na mesa. Aqui não tem bola de cristal e nem magia, só a verdade que direi sobre sua vida...
- Bom dia! Mulher entra! Vamos colocar as cartas na mesa. Aqui não tem bola de cristal e nem magia, só a verdade que direi sobre sua vida...
As oportunidades existem. É preciso abrir os olhos pra enxergar. Às vezes nem precisa de muita “leitura”...
Carlos Holanda
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