domingo, 22 de novembro de 2020

Santa cagada, Batman!

 


Todos nós passamos por situações difíceis na vida. Seja por falta de dinheiro, doença, confusões, mal entendidos, ciúmes ou até mesmo por conta de uma cagada inconveniente.

Às vezes, até se paga mico, mesmo que pouquíssima gente saiba ou veja.

Pois bem, fomos passar um final de semana no litoral, na casa de um amigo, deixamos a coisas na casa e fomos à praia. Não demoramos tanto assim e na volta, vimos que nossos anfitriões acabavam de chegar do supermercado. Estavam com um monte sacolas colocando dentro de casa. Eu nem ajudei, passei direto para o banheiro, acho que um churro não havia me feito bem. Fiz a necessidade fisiológica número dois. Isso é normal, claro. Entrei tão apressado que nem percebi que não havia papel higiênico, mas eu tinha que limpar. Corri o olhar e nada. Sentado com a mão no queixo, igual a escultura do francês Auguste Rodin, pensei: tem jeito não. Tirei os tênis e lasquei as meias novinhas no rabo. Ô alívio! Melhor que papel. Depois enrolei uma na outra e coloquei no fundo do cesto de lixo.

Lá de fora alguém falou:
– Di Holanda tem papel higiênico aí?
– Tem não. Nem precisei. Obrigado – disse e saí.

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