Um homem alto, de idade média, branco, de olhos azuis e bem vestido, usa colar de ouro, relógio de ouro, celular top de linha, estaciona a camionete cabine dupla na frente do barzinho chique, daqueles rústicos e bem arquitetados próximo a uma faculdade. Senta-se e pede um drink. Logo, chama a atenção das garotas. Elas entreolham-se, não veem aliança na mão esquerda e pensam: ora, deve ser um bon vivant, um bom partido. É então que a loira comenta com a colega que vai arriscar aventurar. Dito e feito.
Sem delongas e pouco tempo depois, ambos estão entre beijos e abraços dentro do carro. Então, ele a convida para terminar a noite em sua mansão, faz algumas promessas e ela acredita. Claro. Como não aceitar tanta mordomia? E vão. Os dois fazem a festa na suíte principal da casa. Bebidas caras, caviar, chocolates e fantasias sexuais, pra variar...
De manhã, muito cedo, um dia antes do combinado para voltar, o patrão chega de viagem com a esposa e filhos. Percebendo a patifaria que seu motorista e caseiro fez em sua residência, principalmente em seu quarto, demite-o por justa causa e o coloca no olho da rua, só com a roupa do corpo.
Quanto a loira... ah, essa é uma outra história.
Carlos Holanda
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