Um homem muito rico e sério vivia num corre-corre sem fim. Reuniões importantes, viagens de negócios, visitas às empresas do grupo e papelada para assinar todos os dias.
Sua secretária, que pouco sabia de sua vida particular, acompanhava todas as negociações e agendava tudo.
Certa vez, entrou sem bater na sala e, para sua surpresa, encontrou o empresário a soluçar, chorando muito, então, tentando entender o que se passava indagou sobre o acontecido e o que poderia fazer.
A resposta não era tão simples assim. Para quem com tanto dinheiro, não podia comprar a felicidade. Seu filho, o primogênito, era cego, surdo e mudo.
Dinheiro proporciona momentos felizes mas não compra felicidade.
Por Carlos Holanda
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