Há alguns anos, eu via pardais, rouxinóis, bem ti vis,
canários, galos campinas, sabiás e outros pássaros em nossos quintais. Ouvia-os
cantar. Acordava com eles. As rolinhas fogo-apagou e os pombos brincavam livremente e, comiam as
sementes no chão. Já nem vemos mais revoadas de andorinhas.
Foto reprodução Google imagens
Apoderamo-nos do seu habitat natural. Papéis chamados de
documentos, criados e assinados pelo homem, autorizam a destruição para
construir selvas de pedras. Assim, começa a extinção de algumas espécies.
Desmatamentos, queimadas, diminuição das margens dos rios, quem se importa com
insetos e outros animais silvestres? Quem se importa com a extinção das
abelhas? O importante é construir conjuntos habitacionais. Condomínios fechados
e luxuosos. Quem se importa com bichinhos? Ah! Eles encontram onde morar. O
impacto ambiental é grande, mas, isso não é importante. Pelo menos é o que
vemos acontecer com a nossa legislação.
Se, para cada casa,
ou apartamento construído, a lei obrigasse o inquilino a plantar uma árvore
frutífera ou de sombra, mesmo que fosse em outro local, talvez, houvesse com o
tempo, o início do equilíbrio ambiental.
Amanhã, teremos muitas fotos para explicar aos nossos
filhos, netos e bisnetos sobre o desaparecimento das espécies.
Carlos Holanda
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