O Catanâ, era uma “figura” temida, valente; um cara frio e calculista, que virou parte do folclore teresinense. Assassino caipira de aluguel.
Certa vez, foi contratado por um fazendeiro para matar um indivíduo rico, por 2 contos de réis. Quando chegou frente a frente com a vítima, puxou a garrucha velha, bem zelada, da cintura, apontou e, antes que apertasse o dedo no gatilho, foi interrompido no ato...
- Pago - te o dobro, não importa o valor. Para me deixar vivo e, matar o mandante. O dito cujo já sabia da fama de Catanã.
O pistoleiro, pensou, fechou a cara, indagou e disse:
- O dobro é? Pois me dê esse dinheiro agora mesmo, moço, que eu já tô é com raiva dele, viu? E considere feito o serviço.
- Pago - te o dobro, não importa o valor. Para me deixar vivo e, matar o mandante. O dito cujo já sabia da fama de Catanã.
O pistoleiro, pensou, fechou a cara, indagou e disse:
- O dobro é? Pois me dê esse dinheiro agora mesmo, moço, que eu já tô é com raiva dele, viu? E considere feito o serviço.
Tudo na vida tem um preço, por mais alto que seja, tem preço.
Carlos Holanda
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