Hoje ela passa
as tardes de todos os dias e vai até à boquinha da noite sentada numa cadeira
de rodas na porta de sua casa. Ela sorri, gesticula, acena com a mão direita e
dá a entender que está tudo bem. Dá boa tarde para Deus e mundo e é grata por
estar viva.
Antes, da última
vez que estava lá, sentada, na sombra, olhando e cumprimentando quem por ali
passava, o bandido veio para assalta-la e atirou em suas costas, deixando-a paralítica.
Carlos Holanda
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