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Primeiro disseram que a culpa era dos índios e pobres que provocavam queimadas no Pantanal, em outras regiões do Centro-Oeste e na Amazônia. Depois veio uma cortina de fumaça que encobriu tudo e apareceu o “boi bombeiro” que o embaixador do turismo Richard Rasmussen – e que acumula multas ambientais – não soube explicar em vídeo e confundiu ainda mais a opinião pública bolsonarista de direita extremista. Mas isso são águas passadas, já que o Salles é protegido do presidente e deveria ter sido punido, uma vez que dá carta branca para fazendeiros e latifundiários fazerem o que quiserem na região. Todos sabem através da imprensa que o Banco PACTUAL BTG fundado pelo ministro Paulo Guedes apoia essas ações clandestinas, para não dizer criminosas.
Entre tantos atos, os apoiadores do governo se dividem. São eventos escandalosos que eles não sabem para onde correr.
Como explicar os 89 mil, que foi parar na conta da primeira dama Michele, depositados pelo lacaio miliciano Queiroz, ou, a questão das ‘rachadinhas’ do filho do presidente?
Depois de o presidente falar em público e em redes sociais que não há corrupção na esfera federal e que tinha uma relação estável com o seu vice-líder do governo, aí o senador Chico é desmascarado numa operação deflagrada pela Polícia Federal com mais de 500 mil em casa e por consequência descoberto mais de 30 mil na cueca, nas nádegas, em sua casa, além de uma pepita de ouro.
Isso não é o bastante. Para governar, é preciso transparência, e um dos filhos dizia que para fechar o STF, bastava um soldado e um cabo. Ora, antes, esse mesmo filho já queria o AI-5. E como não foi possível emplacar um embaixador que sabia fazer sanduiche nos EUA, começou então o lance de Fake News.
Ah, mas deixa para lá tudo isso. Saiu o Ministro Mandetta por que não concordava com o comandante em chefe. Saiu o Nelson Teich também da saúde depois de ser humilhado. Agora chegou a vez do General Pazuello que segundo o presidente “Só quer ser o Mandetta”, simplesmente porque o Ministro, embora não seja médico, ocupando a pasta da saúde, ia comprar 46 milhões de doses de vacina contra a covid. Mas o General desmoraliza o Exército quando diz literalmente que: ‘Ele manda e eu obedeço’. Está claro que o subordinado quer se manter no cargo e manter a mamata.
Eu me pergunto: Além de ter virado as costas para uma pandemia que matou 155 mil pessoas no país até agora, que presidente é esse que não quer uma vacina, mesmo que seja da China? De que lado estamos, da vida ou da ideologia de um homem que faz campanha para se reeleger? Afinal, Pazuello é general ou soldado?
Ninguém é obrigado a tomar uma vacina. Todos tem o direito de ir e vir, de aceitar ou não. Mas a vacina é necessária numa pandemia.
Carlos Holanda