Certas tradições de Ano Novo são tão antigas que hoje as realizamos por costume, mesmo que elas não mantenham seu significado original. De qualquer forma, elas deixam as festividades mais divertidas e são simbólicas do tempo que recomeça.
Parece óbvio que o Ano Novo seja no dia primeiro de janeiro, mas você sabia que essa data só se consolidou na maioria dos países há meros 500 anos? Dos calendários babilônicos de 2.800 aC até o calendário gregoriano, o Réveillon mudou muitas vezes de dia.
A primeira comemoração que tinha a conotação de “Festival de Ano Novo” foi na Mesopotâmia por volta de 2.000 aC. A festa começava sempre na lua nova do equinócio da primavera, em meados de março. Os assírios, persas, fenícios e egípcios celebravam o início de um novo ciclo no dia 23 de setembro, e os gregos 21 ou 22 de dezembro.
Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração do Réveillon, lá por volta de 753 aC. Para eles, o ano começava em 1º de março. A data foi trocada só em 153 aC para 1º de janeiro. Em 1582, a Igreja consolidou essa “escolha” no calendário gregoriano.
Ainda assim, até hoje, alguns povos e países comemoram o Ano Novo em datas diferentes – como a China, que gosta de celebrar entre o fim de janeiro e começo de fevereiro. A comunidade judaica também tem outro calendário: a festa ocorre em meados de setembro ao início de outubro. Para os islâmicos, o Ano Novo é celebrado em meados de maio.
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