Dois homens entram
em um cemitério à boca da noite e dirigem-se a um túmulo com lápide de mármore.
O vigia aproxima-se deles.
– Senhores essa não é uma boa hora para visitas. Já encerrou o expediente faz meia hora.
– Esperamos que não se importe. Não iremos demorar.
– Peço que vão embora. Vocês irão me fazer perder o emprego.
– Para de perturbar, porra. Precisamos de concentração. Esse homem que está enterrado aqui era nosso chefe. Tenha mais respeito.
– Sinto muito! Não posso permitir isso.
– Amigo você não sabe com quem está falando.
– Não me interessa. Saiam agora.
Um dos homens saca um revólver e atira entre os olhos do vigia que logo
tomba sem vida. Eles apenas entreolham-se e concentram-se fixamente no túmulo.
Enquanto os homens
fazem suas orações o corpo do vigia some e reaparece atrás deles.
– Senhores essa não é uma boa hora
para visitas. Já encerrou o expediente faz meia hora.
– O que está acontecendo aqui? Acabei de atirar em ti.
– Você está morto. Eu vi quando caiu – diz o outro.
– Foi o que vocês viram, mas não podem matar o que já está morto. Eu quis evitar isso e os avisei. Os portões já se fecharam e vocês jamais sairão daqui.
– O que está acontecendo aqui? Acabei de atirar em ti.
– Você está morto. Eu vi quando caiu – diz o outro.
– Foi o que vocês viram, mas não podem matar o que já está morto. Eu quis evitar isso e os avisei. Os portões já se fecharam e vocês jamais sairão daqui.
Carlos
Holanda
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