Há alguns anos, quando não existia curso de jornalismo no
Piauí, já havia dois tipos de assessores: o de imprensa e o parlamentar. O
primeiro preparava releases para os jornais impresso, rádio e TV; o segundo
cuidava de assuntos políticos, da imagem do eleito e muitas vezes assumia a
chefia de gabinete para resolver problemas outros ou criar uma barreira entre o
povo e o chefe.
Sem querer entrar no mérito da questão, mesmo sem haver o
curso à época, muitos sindicalizaram-se sem diploma – alguns com certificado do
curso de letras e/ou advocacia.
O que não entendo é como um parlamentar na Câmara Municipal,
num gabinete apertado com quatro salas pode ter até 20 assessores; e ainda
assim, receber o povona Assembleia Legislativa cada deputado pode ter cinquenta
ou mais e no governo do estado até – pasmem – trezentos e quarenta para o líder
maior.
Não há como acomodar tanta gente em tão pouco espaço nas três
esferas, ou pode desde que trabalhem em casa usando a internet e ganhando acima
do piso salarial oficial jornalístico.
Pode se dizer que tem cabide para todo lado e aspone também.
Carlos Holanda
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