sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Lenda do milho

A lenda diz que em tempos difíceis, a seca afastava a caça que fugia em busca de água, o rio secava e não tinha peixe, na terra dura não brotava uma semente, a fome e a desolação tomava conta do povo Tupi, que clamava a Tupã dias melhores.
Vendo tristeza de seu povo, o chefe da tribo, jurou que ia trazer novamente a alegria a sua tribo.


Ele daria sua vida a Tupã pelo seu povo e a chuva cairia novamente e molharia as sementes que verdinhas nasceriam, os rios se encheriam corriam fortes e cheios de peixes, a caça voltaria e a aldeia festejaria novamente a fartura.
Mas para isso era preciso que ele desse sua vida por seu povo.
E assim morreu, deixando um desejo que depois de morto toda a tribo arrastasse seu corpo por até um lugar distante onde o verde cobrisse a terra o enterrassem ali.
A a tribo fez como ele pediu, arrastando o corpo do chefe da tribo por léguas até chegar em uma planície verde e quente, enterraram seu corpo cansado.
Passado alguns dias depois notaram que na cova do chefe da tribo nascia uma planta vigorosa e forte e se espalhava pelo campo em pouco tempo espigas douradas cobriam toda a terra.
Quando as espigas ficaram amarelas e brilharam como sol os índios colheram e se alimentaram e denominaram de milho, assim a riqueza voltou para aquele povo que nunca mais se desanimou.
E assim surgiu o milho

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