Enquanto o Brasil explode em crise com o dólar subindo, a
bolsa caindo, a economia despencando, a dívida externa crescendo e o povo sem
rumo, os mafiosos brindam a essa miséria catastrófica.
Em “O Poderoso Chefão”, Don Corleone (obra literária de Mário
Puzo) interpretado pelo lendário ator Marlon Brando no cinema, filme dirigido
por Francis Ford Coppola, fazia banquetes para 2.500 políticos e outras
autoridades; eram eles prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores,
ministros, juízes, chefes de estado, reis e rainhas. Vereadores não tinham
tanta importância assim.
Os irmãos Joesley e Wesley Batista provavelmente inspiraram-se
neste best seller para enricarem ilicitamente neste golpe de mestre.
Agora estão fora do país com suas famílias, talvez tramando
outras jogadas inteligentes com outras nações e, enquanto não forem para a
cadeia, o prejuízo brasileiro só tende a aumentar.
Os homens de toga, a polícia federal e internacional tem que
dar um basta nisso. Tem que resolver essa enxurrada de corrupção na política
brasileira e simultaneamente julgar e prender os culpados. Tem que parar com
essa pouca vergonha do “teje preso, teje solto”, sob pena de que venha a
acontecer um mal maior por parte do povo oprimido, que aliás, não sabe mais em
quem acreditar.
Se houver uma revolta generalizada nacional, não haverá
instituição que segure essa massa.
Segue algumas frases deste mafioso para que vocês reflitam um
pouco sobre o que está acontecendo:
“Nunca deixe
que alguém de fora da família saiba o que você está pensando”.
“Se dedica à
família? Um homem que não se dedica a família nunca será um homem de verdade”.
“Quem lhe
oferecer segurança será o traidor”.
“Um advogado
com uma pasta pode roubar mais que mil homens armados”.
Por Carlos
Holanda