segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O gado está confuso. O povo também.

 

                                                    Imagem meramente ilustrativa da web

Primeiro disseram que a culpa era dos índios e pobres que provocavam queimadas no Pantanal, em outras regiões do Centro-Oeste e na Amazônia. Depois veio uma cortina de fumaça que encobriu tudo e apareceu o “boi bombeiro” que o embaixador do turismo Richard Rasmussen – e que acumula multas ambientais – não soube explicar em vídeo e confundiu ainda mais a opinião pública bolsonarista de direita extremista. Mas isso são águas passadas, já que o Salles é protegido do presidente e deveria ter sido punido, uma vez que dá carta branca para fazendeiros e latifundiários fazerem o que quiserem na região. Todos sabem através da imprensa que o Banco PACTUAL BTG fundado pelo ministro Paulo Guedes apoia essas ações clandestinas, para não dizer criminosas.


Entre tantos atos, os apoiadores do governo se dividem. São eventos escandalosos que eles não sabem para onde correr.
Como explicar os 89 mil, que foi parar na conta da primeira dama Michele, depositados pelo lacaio miliciano Queiroz, ou, a questão das ‘rachadinhas’ do filho do presidente?
Depois de o presidente falar em público e em redes sociais que não há corrupção na esfera federal e que tinha uma relação estável com o seu vice-líder do governo, aí o senador Chico é desmascarado numa operação deflagrada pela Polícia Federal com mais de 500 mil em casa e por consequência descoberto mais de 30 mil na cueca, nas nádegas, em sua casa, além de uma pepita de ouro.
Isso não é o bastante. Para governar, é preciso transparência, e um dos filhos dizia que para fechar o STF, bastava um soldado e um cabo. Ora, antes, esse mesmo filho já queria o AI-5. E como não foi possível emplacar um embaixador que sabia fazer sanduiche nos EUA, começou então o lance de Fake News.
Ah, mas deixa para lá tudo isso. Saiu o Ministro Mandetta por que não concordava com o comandante em chefe. Saiu o Nelson Teich também da saúde depois de ser humilhado. Agora chegou a vez do General Pazuello que segundo o presidente “Só quer ser o Mandetta”, simplesmente porque o Ministro, embora não seja médico, ocupando a pasta da saúde, ia comprar 46 milhões de doses de vacina contra a covid. Mas o General desmoraliza o Exército quando diz literalmente que: ‘Ele manda e eu obedeço’. Está claro que o subordinado quer se manter no cargo e manter a mamata.
Eu me pergunto: Além de ter virado as costas para uma pandemia que matou 155 mil pessoas no país até agora, que presidente é esse que não quer uma vacina, mesmo que seja da China? De que lado estamos, da vida ou da ideologia de um homem que faz campanha para se reeleger? Afinal, Pazuello é general ou soldado?
Ninguém é obrigado a tomar uma vacina. Todos tem o direito de ir e vir, de aceitar ou não. Mas a vacina é necessária numa pandemia.

Carlos Holanda

domingo, 25 de outubro de 2020

Viajante do tempo

 

Viajante do tempo
Quando eu estava aqui, vi muita coisa ruim acontecer.
Vi as queimadas pelo mundo, principalmente no Brasil; vi as manchas de óleo nas praias, vi a extinção de várias espécies, distribuição demasiada de agrotóxicos. Vi também todo tipo de preconceito e crimes violentos. Vi a ambiguidade dos humanos, a ignorância, a arrogância e a ganância. Vi sobretudo, a negação da ciência e a falta de respeito e amor uns pelos outros. Vi a conquista do espaço e nem um pouco de preocupação em sanar a fome de nossos irmãos em todos os continentes. Vi ricos ficando mais ricos e pobres ficando mais pobres. Vi guerras por religiões e outras para mostrar o poderio bélico.
Dei um pulo no futuro. E lá, vi que não havia abelhas. Vi que outras pragas surgiram no mundo. Surgiram vírus mortais. Vi que aumentaram os tsunamis, furacões, maremotos, terremotos e o rompimento de placas tectônicas. Senti a falta de ar porque nós não cuidamos do nosso planeta.
Decidi voltar para avisá-los que ainda há tempo para corrigir nossas falhas. Que ainda dá tempo de nos tornarmos mais humanos. E finalmente, dizer que o planeta não precisa de nós. Mas a raça humana está por um fio...
Carlos Holanda

domingo, 18 de outubro de 2020

Museu do Ipiranga

 


        A primeira vez em que viajei para São Paulo para comprar uma máquina Off-Set em grande formato, ou seja folha inteira, já faz alguns anos. Foi precisamente na época da campanha política do então candidato a prefeito Alberto Silva contra Wall Ferraz. Fomos eu e o amigo Francisco Juriti. Quando lá chegamos, olhando de cima, os prédios pareciam caixinhas de fósforos empilhadas embaixo do asa dura.
        Em terra, depois do pouso, no aeroporto internacional, nossos anfitriões, empresários do ramo gráfico, disseram-nos que poderíamos ir a qualquer lugar antes de vermos as máquinas. O Juriti olhou pra mim e perguntou: E aí, quer conhecer algum lugar? Quero. Respondi sem pestanejar. Quero conhecer o Museu do Ipiranga. E fomos para lá. Fiquei impressionado com as esculturas gigantes talhadas no mármore e mais impressionado ainda com a obra, o quadro "O grito do Ipiranga ou Independência ou morte", de Pedro Américo, uma das mais emblemáticas imagens da História do Brasil. A obra foi feita por encomenda do governo da província de São Paulo para ocupar o salão de honra do Monumento do Ipiranga, prédio que estava em construção (atual Museu Paulista/USP). Obra Independência ou morte, óleo sobre tela (1888). O grande formato (4,15 m x 7.60 m), de 1888, está exposto desde 1895 no Museu Paulista, da Universidade de São Paulo (USP). Depois eu quis conhecer a editora Abril, a maior da América latina e que tinha maquinários de última geração. Mas essa é uma outra história. Ao meio dia, almoçamos e fomos ver a máquina que nos interessava. Compramos. Voltamos para o Hotel e do quinto andar, enquanto eu tomava uma cerveja, dava pra ver à noite as filas que se formavam a pé em frente a um motel. Ah, Wall Ferraz ganhou a eleição. Foi um um dos homens mais sérios na política brasileira ao lado de Alberto Silva.

Sejamos girassóis

 


O girassol é um dos tipos de flores mais conhecidas e amadas. Para quem ainda não sabe, o girassol segue a direção do sol e sempre rende lindas fotos. O girassol é mais conhecido por sua tonalidade amarela, mas também é possível encontrar esses tipos de flores coloridas em tons de vermelho, laranja e marrons. É cultivada pelo seu óleo e frutos comestíveis. O nome é derivado do formato de sua inflorescência.
A flor é caracterizada por possuir grandes inflorescências do tipo capítulo — com aproximadamente 30 cm de diâmetro — cujo caule pode atingir até 3 metros de altura e apresenta filotaxia do tipo oposta cruzada. O girassol mais alto já registrado chegou a 9.17 metros.
O girassol (Helianthus) significa 'Flor do Sol' e simboliza felicidade. A cor amarela ou os tons cor de laranja das pétalas simbolizam calor, lealdade, entusiasmo e vitalidade, reflete a energia positiva do sol.
O que a Bíblia fala sobre o girassol?
Ele é o Sol da justiça, Ele é quem nos guia, é para Ele que devemos fixar nossos olhos, para o autor e consumador da nossa fé. Deus usa o girassol para nos ensinar que é na luz que encontramos vida, é em Deus que encontramos vida!
Que eles procuram a luz do sol todos sabem.
O que eu não sabia é que em dias nublados eles se viram uns para os outros buscando a energia em cada um. Não ficam murchinhos, nem de cabeça baixa, olham uns para os outros, erguidos, lindos.
É a natureza nos ensinando. Se não temos o sol todos os dias, temos uns aos outros.
Que sejamos girassóis o ano todo!