terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Tradição de Ano Novo: Pular Sete Ondas


Esse é mais um costume brasileiro de quem passa a data na praia, que também remete às tradições africanas, trazidas pelos escravos.

O ritual homenageia mais uma vez ela, Iemanjá, a rainha das águas salgadas. Sete é considerado um número cabalístico, representado por Exu, filho de Iemanjá. Os sete pulos servem, segundo a lenda, para que os caminhos sejam abertos. A tradição também pede que as pessoas jamais deem as costas para o mar após a homenagem, para garantir a boa sorte.

Apesar de Iemanjá ser a origem de vários de nossos costumes de Réveillon, outras culturas também veem simbolismo no mar. Para os gregos, o mar tem um poder espiritual e pode renovar nossas energias.

Tradição de Ano Novo: Resoluções


O início de um novo ano parece tão bom quanto qualquer outra época para se fazer a promessa de ser uma pessoa melhor, mais saudável ou qualquer outra coisa que você venha adiando desde sempre. No entanto, o apelo parece ser maior quando se tratam das resoluções de Ano Novo.

Essa tradição é antiga – remonta a Mesopotâmia. As primeiras pessoas a fazerem tais “decisões” no renovamento de um ciclo foram os antigos babilônios, que prometiam pagar dívidas pendentes e retornar qualquer propriedade emprestada.

O ano novo babilônico começava com a colheita da primavera. Para eles, fazer promessas aos deuses era um ritual espiritual para manter “tudo em ordem” pelo resto do ano. Mais tarde, os romanos adotaram um comportamento semelhante, fazendo suas resoluções em nome do deus Jano. Em 1º de março, o ano novo romano original, novos funcionários eram empossados, e os velhos se juntavam a eles comprometendo-se a respeitar as leis e cumprir seus deveres.

Por volta de 300 aC, o início do novo ano foi transferido para janeiro, com a posse de novos funcionários transferida também. Esta data dava aos romanos tempo suficiente para os líderes e soldados declararem sua lealdade ao imperador antes de os militares iniciarem suas campanhas de primavera. Conforme o império romano crescia, os militares tinham que deixar a região a cada ano mais cedo, porque as distâncias aos campos de batalhas eram maiores.

Em 1740, resoluções mais modernas começaram a surgir, quando John Wesley, um clérigo anglicano e teólogo cristão britânico, criou um novo tipo de “missa” na igreja, realizada para aqueles que queriam uma noite tranquila de reflexão, em vez de uma festa, na data do Ano Novo. Os participantes prometiam continuar seu serviço fiel a Deus.

As resoluções definitivamente evoluíram ao longo dos séculos. De acordo com a Universidade Estadual de Oklahoma, nos EUA, as primeiras eram mais sobre reafirmar a fé em Deus, fazendo sacrifícios, sendo mais responsável e se tornando uma pessoa melhor no interior. Hoje, as pessoas tendem a fazer resoluções mais focadas no exterior, ou seja, sobre a aparência, como perder peso.

Tradição de Ano Novo: Vestir Branco


No Brasil, existe uma tradição de se usar branco durante o Réveillon. Isso não ocorre em muitos outros lugares do mundo. Da onde veio a ideia, então? Do Candomblé.

Em meados dos anos 1970, os praticantes da religião que tinham o costume de comemorar a virada do ano na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro usavam sempre a cor branca na data, como representação da paz e da purificação, enquanto jogavam flores para Iemanjá, a rainha do mar.

Como era um ritual muito bonito, as pessoas começaram a copiar. Nasceu, assim, a tradição do uso da cor branca na passagem do ano, e de jogar flores no mar também. Mesmo que não sejam devotas do Candomblé ou acreditem em Iemanjá, a maioria das pessoas gosta de estar de branco por se identificar com a mensagem de paz. Há ainda quem diga que a roupa precisa ser nova para que o ano novo traga com boas energias.

Tradição de Ano Novo: Fogos de Artifício à meia-noite


É costumeiro que se usem fogos de artificio para comemorar o início do Ano Novo à meia-noite. Como essa tradição começou?

A primeira nação a usar fogos de artifício como parte de grandes celebrações foi a Índia ou a China. Originalmente, os fogos eram armas militares. Quando sua imprevisibilidade (e cores brilhantes) demonstrou que eles eram impróprios para combate, eles passaram a ser usados para entretenimento.

No início, as pessoas não gostaram muito da ideia. A primeira vez que fogos de artificio foram mostrados à realeza na China foi durante o governo do imperador Li Tsung. Um deles, no entanto, foi direto na direção da imperatriz, que ficou furiosa e acabou imediatamente com a festa.

Tradição de Ano Novo: Primeiro de Janeiro


Certas tradições de Ano Novo são tão antigas que hoje as realizamos por costume, mesmo que elas não mantenham seu significado original. De qualquer forma, elas deixam as festividades mais divertidas e são simbólicas do tempo que recomeça.

Parece óbvio que o Ano Novo seja no dia primeiro de janeiro, mas você sabia que essa data só se consolidou na maioria dos países há meros 500 anos? Dos calendários babilônicos de 2.800 aC até o calendário gregoriano, o Réveillon mudou muitas vezes de dia.

A primeira comemoração que tinha a conotação de “Festival de Ano Novo” foi na Mesopotâmia por volta de 2.000 aC. A festa começava sempre na lua nova do equinócio da primavera, em meados de março. Os assírios, persas, fenícios e egípcios celebravam o início de um novo ciclo no dia 23 de setembro, e os gregos 21 ou 22 de dezembro.

Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração do Réveillon, lá por volta de 753 aC. Para eles, o ano começava em 1º de março. A data foi trocada só em 153 aC para 1º de janeiro. Em 1582, a Igreja consolidou essa “escolha” no calendário gregoriano.

Ainda assim, até hoje, alguns povos e países comemoram o Ano Novo em datas diferentes – como a China, que gosta de celebrar entre o fim de janeiro e começo de fevereiro. A comunidade judaica também tem outro calendário: a festa ocorre em meados de setembro ao início de outubro. Para os islâmicos, o Ano Novo é celebrado em meados de maio.


domingo, 29 de dezembro de 2019

Invenção: Papel feito de folhas

Valentin Frechka, Ucrânia, 18 anos: papel feito de folhas caídas

O estudante do terceiro ano Valentin Frechka inventou uma tecnologia capaz de fazer papel a partir das folhas caídas das árvores. Essa invenção ajudará a frear o desmatamento e a tornar a produção de papel sustentável no futuro. Com uma tonelada e meia de matéria-prima, é possível obter 20 mil folhas de papel A4. Para a produção do papel, qualquer tipo de folha pode ser utilizada, porém as de carvalho são as melhores. E a partir dos resíduos do papel é possível obter lignina, um excelente tipo de combustível. Pelo uso tão incomum (e útil) de folhas caídas, Valentin recebeu a medalha de ouro na olimpíada internacional Genius Olympiad 2018, realizada nos Estados Unidos.

Fonte: Incrível Club

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Cinco curiosidades do Natal


Em países africanos, acontece no Natal uma cerimônia chamada Kwanzaa para agradecer a boa colheita. Na ocasião, acende-se uma vela para cada um dos 7 princípios necessários para o sucesso: união, auto-determinação, trabalho coletivo e responsabilidade, economia cooperativa, propósito, criatividade e fé.
Na Alemanha, quatro domingos antes do Natal, as famílias mantêm a tradição de fazer a Coroa do Advento, formada por quatro velas. A cada domingo, uma vela é acesa. A árvore é decorada com os pfefferkuchen, bolachinhas recobertas de glacê colorido.
Em Bangladesh, , os cristãos plantam bananeiras para decorar a entrada de casas e de igrejas. Fazem arcos utilizando folhas das bananeiras e pedaços de bambu. Depois, colocam óleo e “forram” as paredes das casas, de modo que elas fiquem cheias luz.
Na Bélgica, São Nicolau (como Papai Noel é conhecido por lá) visita a casa das crianças para saber quem se comportou direitinho. Dois dias depois, ele volta para pôr presentes em cestinhas que meninos e meninas deixaram perto da porta. Algumas crianças colocam junto cenouras para alimentar as renas de Papai Noel.
Na China, são montadas árvores artificiais nas casas, decorando-as com enfeites feitos de papel, como flores e lanterninhas. As crianças penduram meias na sala e ficam à espera de Papai Noel, que é chamado de Dun Che Lao Ren (“Homem velho do Natal”, em chinês).
Fonte:História Digital 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Mais dez curiosidades do Natal


– Natal é uma festa cristã, sendo encarado de forma diferente por outras religiões. Os hinduístas reconhecem Cristo como um avatar (encarnação de Vishnu, uma das principais entidades divinas). O dia 25 de dezembro é reservado à comemoração da Festa das Luzes  pois, neste dia, o nascimento da luz venceu a escuridão.
– Para os muçulmanos, Cristo é uma espécie de profeta, mas os fieis não possuem uma data especial para comemorar seu nascimento. As duas principais festas da religião são a Eid el-Fitr, celebração do desjejum realizada após o Ramadã, e o Eid el-Adha, que marca o encerramento da peregrinação a Meca.
– Os judeus não reconhecem Jesus Cristo como Filho de Deus e, portanto, não comemoram seu nascimento. No período do Natal, eles realizam o Chanuká, ou a Festa das Luzes. Ela relembra a reinauguração do Grande Templo de Jerusalém, reconquistado pelos judeus após 3 anos de guerras.
– Como entendem que festas de aniversário são um costume pagão, as Testemunhas de Jeová não fazem nenhuma comemoração no dia 25 de dezembro. Apesar de prestarem devoção a Cristo, eles preferem negligenciar a data.
– Em algumas religiões afro-brasileiras, como a Umbanda, existe um forte sincretismo religioso, que associa figuras cristãs às suas entidades, como o caso de São Jorge (Ogum). Esta religião associa Cristo a Oxalá, maior de todos os Orixás. No dia 25 de dezembro, os umbandistas agradecem à entidade.
– No Brasil, o Natal se manifesta de forma diferente nas várias regiões. No nordeste, nesta época, encena-se a Chegança, a luta entre cristãos e mouros que ocorria durante a Idade Média. Na Paraíba, a chegança recebeu o nome de “barca”.
– No nordeste também são encenados os Autos dos Quilombos. Com danças e cânticos, procura-se reconstituir os quilombos, núcleos povoados por escravos fugitivos no século XVII. São representadas duas guerrilhas: uma de índios, outra de negros aquilombados.
– No Pará, existe uma tradição chamada Círio de Nazaré, que consiste em uma procissão realizada no segundo domingo de outubro, na capital Belém, em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. Os paraenses dão a ele uma importância equivalente à do Natal. Preparam ceia com pratos típicos e trocam presentes.
– Os fandangos são danças rurais regionais, divididas em dois grupos: as batidas, apresentadas só por homens sapateando forte; e as valsadas (ou bailadas), em que casais arrastam os pés no chão. São representados na época do Natal. No Sul e no Sudeste, recebe o nome de marujada.
– Durante a Folia de Reis, homens caracterizados de Reis Magos saem pelas ruas das cidades do interior de todo o país e param nas casas onde há presépios. Cantam, dançam e abençoam a família com uma bandeira que representa o anúncio do nascimento de Jesus.
Fonte: História Digital 

Dez curiosidades do Natal


Dia 25 de dezembro, comemoramos o Natal. Por ser uma tradição cultural, esta festa se manifesta de diferentes formas no mundo, dependendo da região ou mesmo religião. Para conhecer um pouco mais sobre esta data comemorativa, conheça 10 curiosidades sobre a história do Natal.

– Na Europa, antigamente, as pessoas deixavam a porta de casa aberta durante a noite para que viajantes e pessoas pobres pudessem participar da ceia de Natal. Até hoje, a refeição é o momento de confraternização entre amigos e familiares. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru assado.
– A criação da Missa do Galo é atribuída a São Francisco de Assis, que teria construído o primeiro presépio em 1224, na cidade de Greccio, na Itália. O ato era seguido de uma missa e, como os galos cantavam às primeiras horas da madrugada, o povo deu a essa celebração o nome de Missa do Galo.
– Há uma lenda que diz que foi um galo que anunciou o nascimento de Cristo. O animal cantou exatamente à meia-noite de 24 de dezembro, horário e dia que o rebento nasceu. Em Portugal, Espanha e Brasil, havia o costume de levar um galo à missa. Se ele cantasse, era sinal de bom agouro para o próximo ano.
– A canção natalina Noite Feliz nasceu na Áustria, em 1818. O padre Joseph Mohr saiu atrás de um instrumento que pudesse substituir o antigo órgão da igreja. Em suas peregrinações, começou a imaginar como teria sido a noite em Belém, fez anotações, e procurou o músico Franz Gruber para criar a melodia.
– A versão brasileira da canção também foi feita por um religioso: o Frei Pedro Sinzig. Também nascido na Áustria, em 1876, veio morar na cidade de Salvador, na Bahia, em 1893. O frei naturalizou-se brasileiro em 1898 e se destacou como um grande incentivador da música religiosa no país.
– A maioria das versões sobre a procedência da árvore de Natal indica a Alemanha como seu país de origem. A mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero. Ele montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa, para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
– Outra versão atribui a criação ao anglo-saxão Vilfrido. Ele teria ido pregar o cristianismo na Alemanha e teria usado a figura triangular de um pinheiro para explicar a Santíssima Trindade. A partir de então, a árvore passou a ser reverenciada como uma planta divina.
– A tradição de relacionar árvores a divindidades vem da mitologia grega. As plantas, para o gregos, intermediavam o céu e a terra e simbolizavam a evolução e a elevação do homem. O carvalho homenageava Zeus; a oliveira, a deusa Atena; e a videira, o deus Dionísio. Para os chineses, o pinheiro significa longa vida.
– Já na Roma antiga, existia o costume de pendurar máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de Saturnália, que coincidia com o nosso Natal. Na Europa, durante o século 12, havia a tradição de pendurar um pinheiro no teto das casas, de ponta-cabeça, como símbolo da fé cristã.
– Foram os ingleses quem popularizaram a árvore de Natal. Eles tomaram contato com a tradição por volta de 1850. Quando o príncipe Albert se casou com a rainha Vitória, ela começou a montar árvores majestosas em sua residência de férias na ilha de Wight. A população passou a imitá-los.
Fonte: História Digital

sábado, 7 de dezembro de 2019

Salmo 20


Salmos 20 

1 O SENHOR te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó te proteja.
2 Envie-te socorro desde o seu santuário, e te sustenha desde Sião.
3 Lembre-se de todas as tuas ofertas, e aceite os teus holocaustos. (Selá.)
4 Conceda-te conforme ao teu coração, e cumpra todo o teu plano.
5 Nós nos alegraremos pela tua salvação, e em nome do nosso Deus arvoraremos pendões; cumpra o Senhor todas as tuas petições.
6 Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu, com a força salvadora da sua mão direita.
7 Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.
8 Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé.
9 Salva-nos, Senhor; ouça-nos o rei quando clamarmos.

Salmo 19



Salmos 19

1 Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3 Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
4 A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
5 O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
6 A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.
7 A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.
8 Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos.
9 O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente.
10 Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.
11 Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.
12 Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
13 Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão.
14 Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!